Filed under: .palavreios
do que fizeste a dor não te possua. fontes de prata lama. nuvens e eclipses turvam sol e lua. no mais doce botão vil verme acama. os homens todos erram e eu segui-os abandonando-te a falta com perdão. corrompo-me remindo os teus desvios. mais erro é desculpá-los do que o são. se à falta dos sentidos dou sentido. a parte a ti adversa é o defensor e contra mim o pleito é dirigido. eis em guerra civil meu ódio e amor. e tal que a ser um cúmplice me impele de quem me é ladrão doce e cruel.
Filed under: .palavreios
alguém para enconstar-me durante a noite e amar pela manhã. mais nada.
Filed under: .palavreios
passam horas. passam dias. passa assim o tempo e nada já é o mesmo. eu não sei o que sinto. nem o que dizer quanto mais. porquê ?
Filed under: .palavreios
se é da barriga ou mesmo do estômago, isso gostava eu de saber. vem de dentro e surge forte, abala e deita por terra qualquer fio de esperança, rasgando verdades e tecendo mentiras. há dias em que é melhor dormir, apenas para não pensar.
Filed under: .palavreios
olha e vê como tudo acontece e como tudo muda. não é irritantemente perturbador ?
Filed under: .palavreios
é um vento perdido sem aragem nem cor. um desabafo e uma lágrima.
Filed under: .palavreios
esta tristeza que trago não sei eu bem de onde e porquê me arrebata e me faz perder nas horas.
Filed under: .palavreios
e sentir assim, de uma maneira inconcreta e instável que no final das contas diz que é para sempre e são formas de equilíbrio.
Filed under: .palavreios
e pensar que na tela da vida as cores mudam em constante disacordo. gostaria de pintar tudo como o céu. de um só tom. mas nem ele é certo, e por vezes, por vezes até chove.
Filed under: .palavreios
são faixas de cores espontâneas que passam por mim e me deixam assim. são nuvens e ventos. palavras e sentimentos.